"L´État c'est moi!"
Mito ou não, é verdade que a ousadia e força desta exclamação reflectem bem o reinado de Louis XIV!
E é exactamente isso que a série "Versailles" nos tem vindo a mostrar, de modo terrivelmente deslumbrante e eloquente!
Luxo, sumptuosidade, beleza - manifestações do absolutismo encabeçadas pelo palácio de Versailles, esse expoente hipnotizante (que memórias mágicas tenho da visita!) do sonho máximo do Rei-Sol! É essa a trama de "Versailles", a construção e consolidação do poder de Louis XIV, por entre contrariedades, alianças, condicionantes, traições!
Mas também gosto que esta não seja uma reconstituição histórica per se, que esteja temperada de mística e sonho, para além de outros pormenores bem particulares e curiosos! Assim como as personagens e indiscutivelmente os actores que lhe dão vida, cativantes e misteriosos, que nos prendem o olhar desde as primeiras cenas! George Blagden, magnífico Louis XIV, sedutor, intransigente, manipulador, determinado, estratega e maquiavélico! Alexander Vlahos, conturbado e dividido Filipe, duque de Orleães! Ou as mulheres da corte: Elisa Lasowski, Noémie Schmidt, Anna Brewster, respectivamente, intrigante rainha, doce amante e, oh là là, insinuante e estratega amante!
Fiquei rendida ao primeiro episódio, os três que se seguiram comprovaram a minha absoluta paixão!
"Un roi sans château n'a rien d'un vrai roi!"
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