04 maio 2013

Ágora






Na ágora foi senhora e mestre; na ágora tombou às mãos dos carrascos da intolerância e do horror. 






Ágora, reconstituição histórica dos últimos anos de vida da filósofa e matemática Hypatia, não alcança a grandeza da sua musa. Rachel Weisz é cativante mas não memorável; à narrativa, embora apelativa, falta-lhe algum arrojo no desenvolvimento das suas personagens e situações. Ainda assim, é eficaz ao mostrar tanto o absurdo como o terrível do fanatismo religioso, esse que destruiu tanto dos antigos palcos do conhecimento. Simultaneamente, é belo o modo como desenha a evolução do pensamento científico, persistência e raciocínio em comunhão com a simplicidade e simbolismo das formas da Natureza. 





You don't question what you believe, or cannot. I must.


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