Uma história simples, muitos dirão, nem por isso de menos valor, acrescento eu. Um testemunho do horror nazi lado a lado com a coragem da Resistência, numa narrativa sensível e por vezes mordaz. Contudo a sua linearidade acaba por ser talvez o seu maior pecado, arrastando-se infelizmente para um ritmo previsível e desinspirado.
Midnight Son: sangue e desejo
“You’re in the verge of becoming something”
Vício e consumação, numa produção manifestamente low budget que ainda assim é bastante eficaz e original na abordagem ao universo vampiresco. O sangue a rodos traz-nos o gore que lhe é inevitável (e felizmente) associado; a sua perspectiva mais científica e humana acaba por ser uma lufada de ar fresco.
Robot and Frank: amizade e dilemas
Enternecedor é a palavra que talvez melhor o descreva. A adaptação à velhice, a adaptação à mudança, num conto moderno tão emotivo quanto recheado de humor. Frank Langella numa interpretação pitoresca e cativante.
Forgotten: horror e histórias de embalar
Sinuoso e negro, Forgotten é espantosamente hábil na forma como engana e manipula o seu espectador. É sem dúvida o seu maior trunfo, conjugando eficazmente o ambiente frio e sombrio da ilha com o crescente suspense e drama das personagens, soberbamente interpretadas por Mina Tander e Laura de Boer. Excelente, excelente filme.
Sem comentários:
Enviar um comentário