“She felt so wretched that tears came to her eyes.
But Salander never cried. She wiped them away.”
Não fosse por uma Noomi Rapace absolutamente magnética e nem a complexidade da personagem de Lisbeth Salander seria retratada seriamente neste "The Girl Who Played With Fire".
Mesmo se não tivesse lido o volume original, seria peremptória a afirmar que este filme se encontra uns furos abaixo do seu antecessor. Uma realização amadora, um casting medíocre, pobres efeitos especiais. Mas acima de tudo, não se sente uma pinga de suspense, esse que nos envolvia e incomodava em "Millenium 1: Homens Que Odeiam as Mulheres" (e aí nem sequer conhecia a trilogia)!
É desolador pensar no argumento de origem e vê-lo reduzido a um produto automatizado, incapaz de criar, para o espectador, uma atmosfera de mistério e tensão, e com um desenvolvimento mínimo das personagens e das relações entre elas! Por exemplo, o filme nunca explica por que razão Lisbeth deixa de falar com Mikael, quando sabemos muito bem que ela não é mulher de caprichos!
Mas o pior foi mesmo aperceber-me que o suspense se evaporou e que o puzzle que nos devia deixar curiosos nos deixa apenas insatisfeitos e, a quem não leu o livro, talvez confuso...
Incomparavelmente inferior ao livro homónimo e ao seu antecessor, é seguro afirmar que "The Girl Who Played With Fire" nada mais foi que uma tremenda desilusão!
"Don’t ever fight with Lisbeth Salander. Her attitude towards
the rest of the world is that if someone
threatens her with a gun, she’ll get a bigger gun.”
threatens her with a gun, she’ll get a bigger gun.”
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