Fiquei como que perdida na beleza etérea de um sonho vago e intermitente. É que se há coisa de que este "III" se pode gabar é do seu deslumbramento visual, de uma fotografia sumptuosa e galante que gravita entre esperança e desespero, tranquilidade e temor, sonho e pesadelo. A música que a acompanha é um encaixe perfeito, sem dúvida.
Pena é que "III" não possua a consistência e profundidade narrativas que suportem a sua interessante premissa e que se aliem graciosamente à sua pujança visual. Assim como está, regista-se apenas como uma sucessão de belíssimas e quase hipnóticas imagens sem um fio condutor que lhes confira verdadeiro significado.
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