07 julho 2013

World War Z







Antes de mais, não vejam o trailer! A sério, não vejam! Haverá coisa mais anti-climática que revelar todas as cenas de renome, ainda por cima de forma sequencial? Segundo, não estejam à espera do gore de “The Walking Dead” ou da reflexão proposta em “28 Days Later”. Aqui, a violência é “limpinha” e inócua e qualquer réstia do dilema da sobrevivência face a um apocalipse é rapidamente ofuscada por surreais cenas de acção. Por último, fechem os olhos a inconsistências várias (afinal, como alguém me disse, este é um filme sobre zombies). 

Depois disto, o que resta? “World War Z”, apesar dos seus defeitos, ainda é capaz de entreter a sua audiência. Tem momentos visualmente estonteantes (entre tantas, e mesmo que privada de algum sentido, a cena de Jerusalém é assombrosa), um herói cativante que nos faz acreditar na sua luta e uma tensão palpável e desconfortável, exemplar no caso do complexo de vacinação. Pena é o rumo final que decidiram dar à história, uma solução desastrada e ilógica para um happy ending fácil e com vista a sequela.


2 comentários:

  1. Olá Catarina, bem tu de facto colocas o dedo nas feridas do filme, desde ao trailer ao tal happy ending, desastrado sem dúvida. Não sei se já leste o livro, eu não li, mas já me disseram que o filme segue um caminho praticamente oposto ao do livro. tenho alguma curiosidade em confrontar então o livro com o filme. cumps,

    ResponderEliminar
  2. Olá Carlos! obrigado ;) eu não estava à espera de nenhum tratado sociológico/moral nem o filme precisava de o ser...mas há cenas tão ilógicas ou "metidas a martelo" que é desesperante...também nao conheço o livro, mas já ouvi o mesmo...e sim, deve ser interessante confrontar os dois!

    ResponderEliminar