Portentosa obra de Luc Besson, Léon reúne com mestria elementos de suspense, drama e humor, habilmente seduzindo, perturbando ou magoando o espectador. Se o forte argumento é desenvolvido na perfeição, se a tensa e hipnótica banda – sonora se revela por si só um trunfo, são, por fim, as magnificas interpretações o que fatalmente nos deslumbra.
Jean Reno é engenhoso na criação do assassino profissional tão mortífero quanto inocente, inexperiente que é nas lides da amizade e da paternidade.
Gary Oldman, magistral vilão, extrapola absoluta psicose e maldade, ao malogrado som de Beethoven.
E depois temos Natalie Portman. A insubmissa e corajosa Mathilda. E custa-nos crer na sua tenra idade quando sentimos tal imensurável paixão e entrega, quando assistimos à convincente transição da sua personagem, quando nos rendemos à sua determinação, candura, desespero, sagacidade e carisma. Que extraordinária composição!
Curiosa que estava, impressionada fiquei! Léon assume-se como uma sólida e magistral obra, cujo visionamento apenas pode ser tido como irrecusável!
I want love, or death. That's it.
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