Entra-se no teatro, espaço amplo e iluminado, que nos acolhe com as suas linhas modernas e simples. Sobem-se as escadas, olhando em redor e vê-se um longo painel colorido, cronologia de três palavras-chave: Som, Imagem, Vila Real.
Começa assim a visita pelo Museu do Som e Imagem, parte integrante do Teatro Municipal de Vila Real desde 11 de Abril de 2008. Espaço desenhado com o mote inicial de preservar o espólio do antigo Teatro Avenida, alberga, neste momento, uma considerável e, com toda a certeza, magnífica e peculiar colecção de peças várias, demonstradoras da evolução do som e imagem, entre fotografia e cinema.
E é precisamente com a “fotografia viva”, alcunha do maravilhoso invento dos irmãos Lumière, motivada pelo espanto e admiração das gentes, que a visita segue! Alguém imagina como eram os primeiros efeitos especiais?
Começa assim a visita pelo Museu do Som e Imagem, parte integrante do Teatro Municipal de Vila Real desde 11 de Abril de 2008. Espaço desenhado com o mote inicial de preservar o espólio do antigo Teatro Avenida, alberga, neste momento, uma considerável e, com toda a certeza, magnífica e peculiar colecção de peças várias, demonstradoras da evolução do som e imagem, entre fotografia e cinema.
E é precisamente com a “fotografia viva”, alcunha do maravilhoso invento dos irmãos Lumière, motivada pelo espanto e admiração das gentes, que a visita segue! Alguém imagina como eram os primeiros efeitos especiais?
Não só se descobre de imediato, como se tem a oportunidade de experimentar! As três máquinas estão à disposição do visitante, capazes de recriar os sons de trovoada, chuva e vento que conferiam ainda mais magia à película!
Assegurando não só o património do Teatro Avenida (1930-1979), mas também do Teatro de Vila Real (1846-1885) e do Teatro Circo (1892-1961), é-se transportado no tempo, através de pitorescos e aprimorados cartazes, símbolos da forte presença cultural de Vila Real, aliás a primeira cidade possuidora de uma rede de iluminação pública (1894), permitindo, também, a revolução cinematográfica que se avizinhava!
Assegurando não só o património do Teatro Avenida (1930-1979), mas também do Teatro de Vila Real (1846-1885) e do Teatro Circo (1892-1961), é-se transportado no tempo, através de pitorescos e aprimorados cartazes, símbolos da forte presença cultural de Vila Real, aliás a primeira cidade possuidora de uma rede de iluminação pública (1894), permitindo, também, a revolução cinematográfica que se avizinhava!
E assim, abrilhantando ainda mais esta colectânea, o visitante depara-se com um conjunto de antigos e deslumbrantes projectores de cinema, podendo observar como era possível a exibição das películas!
Da era do cinema mudo passa-se para a inovação do sonoro, com a mostra de múltiplos amplificadores de som.
Na última sala, impera a fotografia, desde numerosas máquinas de fole aos variados suportes fotográficos!
A finalizar, uma engraçada e encantadora memória dos primórdios da animação e ultimamente do cinema! Palavras para quê?
Definitivamente um local a visitar, o Museu do Som e Imagem impõe-se como um impressionante e dinâmico arquivo: em pequena instância, da memória cultural colectiva da cidade; numa abordagem mais vasta, do imaginário precioso e fascinante que tanto o som como a imagem nos proporcionam!
Deixo um agradecimento especial ao senhor Duarte Carvalho, responsável pelo Museu do Som e Imagem.
Gostava muito de visitar. O mais parecido que vi com isto foram umas coisitas que há lá pela Cinemateca Portuguesa. Mas nada que se compare, parece-me.
ResponderEliminarDiogo F, aconselho-te bastante! É um espaço ainda não muito grande mas já com uma considerável e fascinante colecção!
ResponderEliminarA Cinemateca Portuguesa não conheço mas também gostava de visitar!