A Missão.
Um espaço físico.
Um símbolo de esperança e de humanidade.
Um caminho de redenção.
“A Missão” retrata o tema das missões jesuíticas na América do Sul, no século XVIII, com o intuito de cristianizar os nativos indígenas, e da ameaça da sua destruição pelos reinos de Espanha e Portugal, nações esclavagistas que pretendem dominar todo o território.
Altamirano: "Your Holiness, a surgeon to save the body must often hack off a limb. But in truth nothing could prepare me for the beauty and the power
of the limb that I had come here to sever."
of the limb that I had come here to sever."
Somos de imediato atordoados pela beleza virgem e intocável das paisagens sul-americanas, desde o vigor das cataratas à quietude da selva, e pela espiritualidade da banda sonora de Ennio Morricone, deveras inspiradora e etérea. Aliás, a música tem um significado bastante especial e poderoso ao longo do filme, actuando como um meio de integração, por exemplo, numa das cenas mais bonitas e enternecedoras do filme.
Saliento ainda as excelentes e sensíveis interpretações de Jeremy Iron e de Robert De Niro.
Saliento ainda as excelentes e sensíveis interpretações de Jeremy Iron e de Robert De Niro.
Altamirano: Tell them they must leave the missions. They must submit to the will of God. Gabriel: They say it was the will of God that they came out of the jungle and built the mission. They don't understand why God has changed his mind.
Em “A Missão”, está presente uma crítica forte e pungente à política colonizadora de Espanha e Portugal, os “senhores do mundo”. Somos confrontados com a sua pequenez, a sua cobiça e arrogância e, por último, com a sua barbárie! Impérios construídos pela violência e massacre, em nome de um Deus que aparentemente só existe para servir os interesses dos ditos civilizadores, contudo verdadeiros exemplos de cinismo, ignorância e pobreza!
Hontar: We must work in the world, your eminence. The world is thus. Altamirano: No, Señor Hontar. Thus have we made the world... thus have I made it.
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