Com um agradecimento ao Roberto, partilho agora as minhas escolhas!
Se tentei variar na década e no género, o critério principal foi sem dúvida o meu gosto pessoal, isto é, para além das qualidades artísticas do filme ou mesmo do seu impacto social e cultural, escolhi obras que me despertaram sentimentos de assombro ou deslumbramento ou choque ou paixão, filmes que me arrebataram de forma quase surreal e indescritível e me fizeram amar ainda mais o Cinema!
O FABULOSO DESTINO DE AMÉLIE: uma declaração de amor às pequenas coisas da vida, aos efémeros momentos especiais, à amizade, à bondade e ultimamente ao amor! Apaixonante a todas as vezes que o revejo! Audrey Tatou é absolutamente esplendorosa, lado a lado com a bela e inspiradora banda-sonora de Yann Tiersen! E depois…c’est Paris! E junto vêm esplêndidas recordações! ;)
O SENHOR DOS ANÉIS: é, sem qualquer dúvida, um dos filmes da minha vida! A forma como Peter Jackson o trouxe à tela é absolutamente grandiosa, memorável e épica! Se me permites, Roberto, deixo o link para um pequeno texto onde tento explicar esta minha “devoção”: http://avidaemcenas.blogspot.com/search/label/O%20In%C3%ADcio
TAXI DRIVER: ninguém lhe conseguirá ficar indiferente, desde logo com o hipnótico genérico inicial, ao som de um perturbador jazz em crescendo! Brilhantemente escrito, magistralmente realizado e excelentemente protagonizado, “Taxi Driver” é um cru e brutal ensaio sobre a condição humana, personificado por um homem desesperadamente só, assoberbado por um mundo em decadência.
Intenso, arrepiante, demente! Vi-o pela primeira vez ainda era relativamente nova e senti de imediato que estava perante algo grandioso, sério e inigualável, como nunca antes, e dois nomes me ficaram gravados: Martin Scorcese e Robert deNiro!
A CLOCKWORK ORANGE: uma ousada, violenta e perversa análise social e moral, repleta de humor negro! Um murro no estômago que tanto nos choca como nos prende ao ecrã com as suas implicações! E certamente nunca mais ouvirei “Singing In The Rain” ou, já agora, Ludwig Van, da mesma forma! ;)
CASABLANCA: pode dizer-se que foi a minha introdução aos clássicos! E que magnífico modo de me iniciar! Entre o carisma de Humphrey Bogart e a subtileza de Ingrid Bergman, um romance invulgar que se supera pelo seu altruísmo e maturidade, ao som apaixonante de “As Time Goes By”! Cenas absolutamente memoráveis (entre tantas outras, o delicado “confronto” ao som de La Marseillaise) carregam a postura de uma outra época ao mesmo tempo que nos inspiram e relembram da imortalidade do amor, da integridade, da amizade, da justiça!
Não deixem de visitar o
CINEROAD onde podem acompanhar esta iniciativa e, se ainda não for o caso, passar a conhecer um dos blogues com maior qualidade, diversidade e dedicação da blogosfera portuguesa!