06 novembro 2010

Franklyn





Sombria e nebulosa, uma paisagem urbana impõe-se, embalada por ténues sons de esperança. De edifícios góticos e contudo futuristas, de uma cidade saturada e alternativa, um vigilante mascarado surge, misterioso e determinado: nesta noite tem uma missão a cumprir em Meanwhile City.
A escuridão é substituída pelo céu cinzento de Londres. Três personagens distintas, Emilie, Milo e Peter, vagueiam em desespero, partilhando a dor de uma incessante e infrutífera procura.

Intrigante e com uma premissa entusiasmante, “Franklyn” acaba por prometer mais do que realmente consegue oferecer. Se no aspecto visual é facto bem sucedido, a nível do argumento desilude, não conseguindo desenvolver de forma satisfatória a narrativa cruzada, tornando-se confuso. Que pena, de facto, se até se vislumbravam algumas semelhanças com “V for Vendetta”, no que diz respeito ao tom reflectivo e negro do filme.
Salva-se então a já referida estética e a excelente interpretação de Eva Green, sempre carismática!

De promissor a desapontante, assim definiria eu “Franklyn”! Que infeliz reviravolta…




The storyteller was so used to his fantasies
that no matter how good his reality was,
it was never enough. Would never be enough.

3 comentários:

  1. Prometo que um destes dias vou voltar a vê-lo contigo ! :D *

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  2. É uma pena saber que é um filme desapontante tendo em conta nomes como Sam Reiley e Eva Green. Mas este post intrigou-me em vê-lo :D

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  3. Nun0B.

    É uma pena, de facto! Esperava muito mais do filme...
    Mas vê-o sim, não deixa de ser uma experiência agradável ;)

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