Tão longe, e de repente tão perto. Tão perto, e num instante tão longe. Perda, sucesso, perda outra vez e outra e ainda outra. O trabalho de uma agência, uma nação com outros tumultos, a obsessão de um homem. E a Lua lá ao fundo, tão longe e tão perto, tão perto e tão longe. E tão próximo o rosto de um homem, tão próximo o seu olhar, o de perda e o de medo, o de desespero e o de dúvida, por fim o de conquista. Ainda que, como o lado oculto da lua, sempre ensombrado, obstinado pela missão, fechado pela dor.
First Man é exactamente isso, sobre o homem. Longe de uma celebração inflamada, muito longe do patriotismo acéfalo que tanto contamina, First Man é sóbrio e por isso portentoso no modo como nos narra o oculto lado humano da ida à Lua.
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