31 outubro 2011

(As) Simetrias [7]



Jack Torrance desce aos infernos da loucura, da paranóia e da violência em "The Shining", numa interpretação genial de Jack Nicholson!



Excerto de "The Shining


Homer, por sua vez, sofre...hum, digamos, a pior crise de abstinência da sua vida? Este é, sem dúvida, um dos motivos por que adoro os Simpsons! Ora vejam tal divertida homenagem ao clássico de Kubrick (e mordaz crítica à sociedade)!



Excerto de "Treehouse of Horror V" (The Simpsons: S6, ep.6)


Momentos (XVII)


É certamente uma das minhas personagens preferidas. A sua dualidade sempre me fascinou e comoveu. Sofria com o seu tormento e o seu desespero, desprezava a sua maldade e a sua natureza traiçoeira. Tolkien criou, sem dúvida, uma grande personagem, o espelho da dependência e miséria, de alguém consumido pelo mero desejo do Poder. Peter Jackson transpô-la, de modo perfeito, para a tela. Andy Serkis encarnou-a brilhantemente!

Eis Gollum!


Excerto de "The Lord of the Rings: The Two Towers"


30 outubro 2011

Cinematograficamente Musicando (4)



E em vésperas de Halloween, descubram as referências ao clássico "The Shining" de Stanley Kubrick!



"The Kill",  dos 30 Seconds to Mars 
(A Beautiful Lie - 2005)


16 outubro 2011

Survive. Fight back. Regroup. Aim for the head. Take shelter.




Hoje estreia finalmente a 2ª temporada de "The Walking Dead"! (nos Estados Unidos; em Portugal, a FOX faz a estreia a 18 de Outubro)


E para aguçar a curiosidade, deixo um sneak peek absolutamente assustador e intenso!









The Walking Dead - Top 5 Momentos Marcantes


A propósito da estreia da 2ª temporada de "The Walking Dead", deixo uma selecção de momentos que, para mim, tornaram a 1ª temporada absolutamente inesquecível ou simplesmente WTF, entre a emoção e a violência!



[Spoilers]


The feelings of guilt, sadness and embarrassment that you have when you know that something you have done is wrong and stupid





Simples e provocador!





Intenso!

07 outubro 2011

28 Days Later


O conceito afigurava-se interessante: um vírus mutante como o motor de uma epidemia de zombies, metáfora dos actuais fenómenos de raiva e violência.



E inicialmente é eficaz: sente-se um temeroso ambiente pós-apocalíptico, de desconfiança e incerteza. A imagem é grosseira e tremida. Luta-se pela sobrevivência ou por manter uma réstia de humanidade? Poderá uma existir sem a outra? É essa viagem que Jim e os seus improvisados companheiros terão que fazer, após esses perigosos e enigmáticos 28 dias.




Cillian Murphy e Brendan Gleeson estão espantosos e, ao contrário da fotografia e montagem, a música parece ser o único elemento que transmite paz e esperança ao cenário desolador que nos é mostrado.

Infelizmente, a partir do momento em que se inserem os militares, o filme perde tanto orientação quanto força, na minha opinião. Poderá argumentar-se que o comportamento destes questiona novamente o dilema sobrevivência versus humanidade. Contudo, o meu problema é que o filme parece perder-se nos dois temas, desvalorizando a questão dos zombies e não se concretizando de forma satisfatória.




"28 Days Later" consegue ser assustador ao mesmo tempo que promove algumas reflexões. Tem uma excelente banda-sonora e possui alguns planos magníficos, como o de Londres deserta. Mas, para mim, não funcionou completamente, não foi capaz de assegurar a sua premissa, por isso foi com alguma desilusão que vi surgir os créditos finais.

06 outubro 2011

Crazy, Stupid, Love.


Amor, estúpido e louco. Uma certeira definição, entre outras tantas possíveis. O amor é estúpido e é louco, sim, por vezes transforma-nos em meros irracionais em busca do que julgamos como perfeição. O amor é doce e reconfortante quando finalmente o alcançamos. Mas o amor também é difícil. E doloroso. E confuso. E duro. E, porque não, impossível. É, concerteza, uma batalha, um desafio, para atingir e manter.




E é de forma inteligente e honesta que "Crazy, Stupid, Love" aborda estas pluralidades do amor, assumindo-se como uma eficaz e invulgar comédia romântica! Não só nos entrega um humor intenso, sarcástico e atrevido, como é capaz de nos proporcionar momentos de reflexão dramática e de adorável contemplação, mantendo-se simultaneamente longe dos clichés que tanto desgastaram o género! Aliás, direi ser impossível não se aperceber do grau próprio de troça a alguns desses lugares-comuns, tão patente nos seus protagonistas!




E aí encontra-se o 2º trunfo do filme: o seu soberbo conjunto de actores. Steve Carell transita do apático ao ridículo, do humilhado ao confiante, numa interpretação tão hilariante quanto enternecedora. Por sua vez, Ryan Gosling surpreende e conquista num registo bem diferente, com uma personagem que vai bem mais além do já famoso "photoshopped abs". Julianne Moore é encantadora e Emma Stone, após "Easy A", continua a dar provas do seu valor.




Com o seu argumento engenhoso (poderão questionar-se algumas das coincidências mas, para mim, elas acrescentam um tom peculiar e incrivelmente sério ao filme), um humor bem construído e interpretações cativantes, "Crazy, Stupid, Love" afirma-se como a comédia do ano e, singularmente, como uma hábil, emotiva, despretensiosa e subtil história!